LUTERIA PARA MÚSICOS ®

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Em inglês "VIOLIN MAKER" ou LUTHIER.

Os instrumentos de cordas do Renascimento não surgiram com uma forma perfeitamente estabelecida nem com nomes determinados, e problemas iniciais de nomenclatura trouxeram muitas confusões.

Sabe-se que a família completa das violas da gamba incluem: pardessus de viole ou viola da gamba contra soprano, soprano, tenor, baixo e o contrabaixo de viola da gamba (violone-aumentativo de viola).

Os integrantes da família das violas da braccio eram organizados assim:

O violino era conhecido como soprano da viola da braccio ou violone da braccio.

Em italiano, LIUTO (ALAÚDE)

deu origem a "LIUTAIO". 

O plural de LIUTAIO é LIUTAI - foi essa palavra que originou   STUDIO LIUTAI.

 Os nomes violino e violoncello em italiano – são muito posteriores à sua aparição. Até o ano de 1500, o termo italiano viola se aplicava não a viola atual mas, aos instrumentos de cordas tocados com arco, em geral.

Tais instrumentos existiam em variados tamanhos: as violas da gamba mais comuns eram soprano, a tenor e a baixo.

A nossa viola atual era conhecida como o alto di viola da braccio; o violoncelo, como o basso di viola da braccio; e o contrabaixo, era o contrabasso di viola da braccio­ – apesar do violoncelo e do contrabaixo não serem acomodados nos braços.

Ficou curioso para conhecer mais sobre a história dos instrumentos de cordas? Acompanhe nossa agenda de cursos. 

O termo LUTHIER é derivado do nome "LUTH" que é ALAÚDE em francês.

No Brasil, apesar de muitas variações terem sido empregadas durante muito tempo, o termo correto é LUTERIA.

Por sua vez, esses instrumentos se dividiam em duas grandes famílias:  as violas da gamba, assim chamadas por ajustar-se entre as pernas (gamba, em italiano) e as violas da braccio, acomodadas nos braços.

É necessário esclarecer uma confusão recorrente: os instrumentos da família das violas da gamba não deram origem aos instrumentos da família do violino. Ambas famílias têm a mesma origem remota e coexistiram simultaneamente.

Provavelmente, a causa desta confusão foi a existência de um outro instrumento intermediário, que aparece em numerosas pinturas no final do século XV e de todo o Século XVI:  a chamada lira da braccio, de sete cordas, tocada com arco, muito parecida com o violino, mas que, assim como as violas da gamba, possui trastes.